sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Diferenciações de área na Propaganda

Acabei de ler um texto muito interessante no site do Clube de Criação e irei respostar. Os devidos créditos ao autor estão no final da postagem!
Por mais estranho que pareça, a área de comunicação é bem assim.

"Prospecção: o patinho feio da propaganda?

Um dia você vai trabalhar em propaganda, muito provavelmente numa agência.
Se você tiver a sorte de cair na criação, parabéns: sempre haverá um holofote para iluminar a sua auto-estima. Essa é uma das vantagens de se trabalhar na área criativa. É lá que nascem as grandes ideias, é lá que acontece a badalação, é lá que os egos batem no teto (isso quando não explodem antes).
Por outro lado, também é na criação que se engole mais pizza: criação não tem hora para chegar na agência, não tem hora para sair, mas sempre tem uma hora certinha para entregar o trabalho. Pode reparar: quanto mais estrela o cara fica, mais gordinho, também, ele vai ficando. É o “efeito pizza”.
É como uma maldição: você vai ficar famoso, vai ganhar uma boa grana, vai ganhar muitas menininhas, mas corre o risco de virar um faustinho silva antes de emplacar os 35.
Talvez você termine na mídia. É bom também. Dá o direito de deixar os caras de veículo no maior chá de cadeira. Enquanto você fica ao telefone com os figurões da Globo, a turma da imprensa nanica que se ajeite no sofá. Nessa função, você vai mexer com muita grana, e o truque é não contar que ela pertence ao cliente. E agir como se os milhões que vão para a televisão fossem todos seus.
Já imaginou o seu cartaz, chegar na namorada e mandar: “só hoje, Lili, autorizei 3 comerciais para a novela das 8 e mais 2 no Jornal Nacional. Quase 2 paus”.
No atendimento, precisa tomar cuidado. Se na hora de ser contratado pedirem para você esticar os braços, é porque querem ter uma ideia de quantos layouts cabem embaixo deles. E você corre o risco de virar um leva-e-traz. Vai cansar de carregar anúncio, vai cansar da propaganda, vai cansar da vida.
Sem contar uma coisa ainda pior: numa agência em que trabalhei, fizeram a maldade de fajutar um mata-burro entre criação e atendimento. Veja que sacanagem: um lado era para os gênios, no outro ficavam os jumentos. Maldade é pouco.
Um lugar legal para ficar é na área digital. Deixe crescer uma barba de 2 dias, evite lavar o cabelo e use um tênis pedindo água (diz-se dos calçados onde a sola descolou, e eles parecem estar de boca aberta).
Sobretudo, adote o digitalês como idioma oficial do departamento. Se vier um cara do planejamento com perguntas, seja solícito: “Ô,meu, só tem 40 pixels. Vamos dar um drop-out que fica bom”.
Se vier o presidente da agência, explique tudo direitinho: “Seo Sergio, são 400 hits no target. A gente dá um shut down com cross mídia, mais um enhance no set-up, não tem pra ninguém”.
Se vier o financeiro, finja um desmaio. O filho da mãe vem do Ibemec.
Falando sério. Por que será que tão pouca gente faz prospecção? Conta nova é o oxigênio da agência. É a maneira mais indicada para uma agência crescer. É um seguro contra conta-que-de-repente-sai-da-agência- ninguém-sabe-porquê.
Resolvi chutar o balde. Depois de ter sido redator de várias agências, diretor de criação de quatro e sócio de outras três abri meu home-office (estava na hora) e me dedico a fazer prospecção (qualificada) e consultorias.
E capricho: quero encontrar a agência mais adequada para cada cliente. Procuro fazer o encontro entre clientes que têm potencial com agências que sabem desenvolver negócios. Casar a fome com a vontade.
Sabe da maior? A coisa começa a dar certo.
Xô, patinho feio. "

Texto de Hans Dammann encontrado por mim, no link

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Discurso Sam Walton

Acabei de ler um discurso do Sam Walton o fundador da rede WalMart a qual trabalhei por um certo período e achei fantástico. Principalmente por mostrar para nós, comunicadores, que publicidade não vale nada quando o serviço ou a empresa não faz jus ao que se diz.



"Eu sou o homem que vai a um restaurante, senta-se à mesa e pacientemente espera, enquanto o garçom faz tudo, menos o meu pedido.
Eu sou o homem que vai a uma loja e espera calado, enquanto os vendedores terminam suas conversas particulares.
Eu sou o homem que entra num posto de gasolina e nunca toca a buzina, mas espera pacientemente que o empregado termine a leitura do seu jornal.
Eu sou o homem que, quando entra num estabelecimento comercial, parece estar pedindo um favor, ansiando por um sorriso ou esperando apenas ser notado.
Eu sou o homem que entra num banco e aguarda tranqüilamente que as recepcionistas e os caixas terminem de conversar com seus amigos, e espera.
Eu sou o homem que explica sua desesperada e imediata necessidade de uma peça, mas não reclama pacientemente enquanto os funcionários trocam idéias entre si ou, simplesmente abaixam a cabeça e fingem não me ver.
Você deve estar pensando que sou uma pessoa quieta, paciente, do tipo que nunca cria problemas. Engana-se. Sabe quem eu sou? Eu sou o cliente que nunca volta!
Divirto-me vendo milhões sendo gastos todos os anos em anúncios de toda ordem, para levar-me de novo à sua firma. Quando fui lá, pela primeira vez, tudo o que deviam ter feito era apenas a pequena gentileza, tão barata, de me enviar um pouco de cortesia.
Clientes podem demitir todos de uma empresa, simplesmente gastando seu dinheiro em outro lugar."

Redes Sociais.

Ainda há pouco, estava em um momento reflexivo sobre as formas de comunicação entre as pessoas e como elas avançaram com o passar dos anos. É incrível pensarmos que até alguns anos atrás, quase ninguém tinha celular e as pessoas se comunicavam e viviam muito bem.
Hoje em dia temos milhares de formas para que a comunicação e o entretenimento aconteça. Ainda mais com a criação de redes sociais via internet.


Mais incrível ainda é conseguirmos lembrar todas as nossas senhas e selecionar o que será postado em cada um dos meios, parece inútil, mas para bons comunicadores, entender sobre todas essas mídias não é nada além da obrigação afinal, em pouco tempo, aqueles que ainda não aderiram a internet já terão dado o braço a torcer e entrado nessas redes.
Confesso que demorei muito para acreditar... nunca tive ICQ e, quando criei um msn achava que nunca ficaria viciada, que nunca aprenderia a digitar rapidamente, que conversar por telefone era muito mais fácil e cômodo e o pior, que a internet não era importante. Tolinha...
Hoje tenho msn, g-talk e skype além de celular e compulssão por sms para conversar com as pessoas com as quais tenho contato e afinidade.
Além disso, para e-mails pessoais, uso as extensões: hotmail, gmail, puccampinas e yahoo.
Quanto aos sites de relacionamentos uso: Orkut, Twitter, Facebook, Drimio, Skoob, Meme... esqueci algum? Tenho certeza que sim!
Ah claro, ainda tenho blog, perfil no site dos blogueiros publicitários, no site da Camiseteria, no Youtube...
Quando listei tudo isso, achei um absurdo, mas numa análise rápida, percebi que ainda tem muuuuitas redes das quais não faço parte e, nesse exato momento, pode estar acontecendo alguma coisa interessante sem que eu ou você saibamos.
Contudo, acredito que o mais importante não é a quantidade de aplicativos e redes que fazemos parte mas sim, a qualidade com que postamos em cada uma delas pois, daí define-se a forma com a qual seremos visto e encarado pelos outros.
Claro que a privacidade entra em jogo com tantas redes contudo, ela ainda não esta morta (ideia defendida pela matéria "Quando não há mais segredos" publicada na Revista Veja em agosto de 2009) cabe a cada um o discernimento sobre aquilo que será falado na rede.